Mariah passeia os olhos lentamente pela sala, até que seus olhos encontram os porta-retratos. Neste momento, pousa a taça de vinho na mesa e dirige-se à estante. Ela havia colocado as fotos aí há muitos anos...Com pesar, ela percebe que na primeira foto, a que aparece com Alberto, aos 20 anos, ela irradia alegria e entusiasmo. Os dois estao abraçados e sorridentes. Na seguinte foto, ela está só. A seriedade e a resignaçao estao estampadas em seu semblante. Mariah fixa bem esta imagem, e inúmeras imagens vinculam-se aos seus pensamentos. Em uma década, sua vida havia dado um giro completo. Ela continua este momento de recordaçoes e seus olhos percorrem a terceira foto. Nesta imagem, ela está zen, passeando pelas montanhas do Nepal. Para nao endoidar, naquele momento, tinha seguido a filosofia de Buda.
(Gurias, acho que Buda e a valise nao combinam muito, né? Tá complicado. Vou refazer. Acho que vou introduzir mais gente, para ver que cor vai dar.)
No outro lado do mundo, Istiuarte pensa em Mariah. Na sala ao lado, seus 5 filhos conversam, riem e ouvem música. Música alta, burburinho...Istiuarte resolve sair para dar uma volta e acomodar seus sentimentos. Na esquina, encontra com Serafim, seu grande amigo no nordeste do Brasil. Junto com Serafim, outro brasileiro, Gaudêncio, do sul do Brasil. Com eles, Creuzodete, uma carioca espetacular. Istiuarte se alinha a eles e caminham em direçao ao parque. A noite está tranquila e estrelada. Ao longe, se ouvem algumas notas de um sax que parece chorar.
Serafim passa o braço sobre os ombros de Istiuarte e fala:
- Istiuarte, véio, num fique assim , nao! Num se aperreie, nao. Dexe de muganga.
Creuzodete, ouvindo o comentário de Serafim, pergunta:
Wednesday, November 23, 2005
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